segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dia dos Pais - alguns programas

POEMA
SER PAI, UM GRANDE DESAFIO!


Pensando bem... Ser pai não é nada fácil. Pois um bom pai não tem simplesmente a responsabilidade de trabalhar fora, de sustentar a casa, de ter recursos para comprar roupas e calçados para a esposa e filhos, de manter os filhos na escola e de comprar outras coisas que são necessárias. Estas coisas de adulto, que vocês sabem como é. SER PAI NÃO É SOMENTE ISSO! Um bom pai é aquele que, além destas coisas, separa tempo para estar com os seus filhos, brinca com eles, de vez em quando leva-os para passear, ajuda nas lições escolares, ora por eles. Um bom pai também pára para conversar com os seus filhos, contar as suas experiências de quando era criança, ensinar como enfrentar a vida, ensinar sobre Deus, SOBRE JESUS, O NOSSO SALVADOR. Como é bom ter um pai assim! Que está presente em todos os momentos, apesar de todos os problemas que enfrenta. Que é bondoso, cortês, atencioso, fiel aos deveres do lar, um crente fiel que ama a Deus, ama a igreja, AMA A SUA FAMÍLIA Como você sabe, ser um bom pai não é realmente fácil! É um grande desafio! Mas um desafio que pode e deve ser alcançado. E você, que é pai, não deve conformar-se em ser um pai qualquer. Queira ser o melhor pai do mundo, E ESFORCE-SE PARA SÊ-LO. Como dissemos: Sabemos que não é nada fácil. A sua luta, pai, é realmente muito grande. Mas, lembre-se do que a Palavra de Deus diz: "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE." Logo, você pode ser, no Senhor, o melhor pai do mundo. Busque em Deus a sabedoria, a orientação, para ser aquilo que Ele determinou em Sua Palavra: UM PAI SEGUNDO O SEU CORAÇÃO SER PAI UM GRANDE DESAFIO!

QUE TAL UM PIQUENIQUE? É SUPER DIFERENTE!

1. LOCAL:
Providencie espaço (salão, pátio, etc..) para receber os convidados e também realizar as atividades. Se sua igreja não tem espaço aberto e amplo, procure campos de futebol comunitários, casas de festa, o sítio de algum amigo, etc.. e reserve com antecedência. É importante que tenha algum banheiro próximo para o conforto dos convidados.
2. CARDÁPIO:
Sendo um piquenique você pode combinar que cada família traga sanduíches e outras guloseimas. Lembre de pedir que tragam também toalhas, esteiras, cangas ou cadeiras de praia se o pessoal for sentar no chão para o lanche. Providencie guardanapos, copos e pratos descartáveis e sacos de lixo para recolher as sobras depois.
3. CONVITES:
As crianças mesmo podem fazer os convites. Escreva o texto com todos os detalhes (local, data, horário, o que trazer, etc..) e faça cópias (xerox) suficientes. As crianças podem então podem decorá-los com desenhos, colagem de folhas secas ou areia, etc.. e depois entregar ou colocar no correio.
4. ATIVIDADES:
- Nas atividades que requerem grupos de pai com seus filhos; coloque as crianças sem pai junto de pais que tenham menos filhos, ou convide adultos com quem estas crianças tenham uma relação especial para compor os grupos.

- Promova alguns concursos entre os grupos: A melhor caricatura do pai feita pelos filhos e a melhor caricatura das crianças feita pelos pais. O bicho mais engraçado: para cada grupo dê uma batata para ser decorada com gravetos, folhas secas e outros objetos encontrados no local do piquenique. Desclassifique o grupo que arrancar plantas vivas! Caretas: cada grupo elege um representante para fazer sua pior careta para um juri escolher a melhor, a mais engraçada, a mais feia, etc..

- Traga material para fazer bolhas de sabão, jogar frescobol, queimado ou futebol.

- Presenteie os pais com um button "Super-Pai". Você pode encomendá-los em empresas ou lojas de brindes. - Jogo do Adivinha-Pé: estenda uma corda, como um varal e pendure um grande pano (pode ser TNT). Atrás do pano as crianças se escondem e estendem por baixo do pano um pé descalço. Os pais devem tentar adivinhar qual o pé do seu filho e escrever o nome da criança (use caneta lavável ou etiquetas adesivas).Depois que todos os pés tiverem nomes, retire a cortina e veja quem acertou. Os pais errados podem pagar uma prenda ou castigo. No mais, coloquem as preocupações nas mãos de Deus, as esqueçam por uns momentos e divirtam-se!!

TEATRINHO PARA O DIA DOS PAIS “A CASA DE MEU PAI”

Personagens:
Luís, menino pobre; Zelina, irmã mais velha de Luís; Sílvia, menina do sítio; Mário, pai de Sílvia; Pim-pim, periquito de Luís (realejo); crianças para a figuração. Figurinos:
Todos com roupas comuns de crianças. Apenas Luís e a irmã usam roupas bem velhas.

Cenografia:

Cenário l - Uma praça, um banco de jardim e um fundo pintado com árvores.

Cenário 2 - Sítio de Sílvia: aproveitar o cenário anterior, apenas tirando o banco.

Cenário 3 - Porta da casa do Pai, com a placa "BEM-VINDO, MEU FILHO".

Sonoplastia: Música do realejo e outras, à escolha.

ATO UM - CENÁRIO l (A praça está cheia de crianças que olham o periquito de Luís, dentro da gaiola. Luís, com a manivela, faz o realejo tocar.) Luís: Quem vai tirar a sorte? Quem vai tirar a sorte? (As crianças se movimentam, agitadas, e todas querem tirar um papelzinho.) Crianças: Eu! Eu! Eu! Eu! Luís: Calma, gente; o periquito vai tirar a sorte de todo mundo. (A confusão continua, até que chega Zelina.) Zelina: Oi, mano, já são quase 6 horas. Não está em tempo de você ir para casa? Mamãe está nos esperando. Luís: Está sim, Zelina. É isso aí, pessoal. Por hoje chega! O Pim-pim já está sem voz de tanto cantar. Amanhã tem mais. (As crianças saem do palco, deixando apenas Zelina e Luís, que se sentam no banco.) Luís: Zelina, eu sei que você também trabalhou o dia inteiro, mas... Não dá para falar da casa de nosso pai, já que eu não o conheci? Zelina (faz um carinho no irmão): Dá sim, Luís. Você sabe que eu não sei lhe dizer não. Luís (recosta-se na irmã): Conte tudo de novo o que você já contou! Zelina: Tá bem. Lá, na casa do Pai, tem tudo de bom que você pode querer: uma cama supermacia, com lençóis limpinhos e, quando faz frio, tem um cobertor enorme que dá pra esquentar o mundo inteiro. Luís: O mundo inteiro? Zelina: É. Luís: Mas na casa do pai cabe tanta gente assim? Zelina: Cabe. A casa do Pai é diferente das outras. Conforme vai entrando gente, ela vai crescendo. Luís: Que mais que tem lá? Zelina: Tem uma geladeira gigante, cheia de comida gostosa. Tem arroz, daquele bem soltinho, feijão do mais gostoso, frutas, doces, chocolates... Luís: Mas, Zelina, quem é que cuida de tudo isso? O pai tem empregada? Zelina: Não, Luís. Eu já disse que a casa do Pai é diferente. Ela funciona-sozinha. Conforme a comida vai acabando, outras novas vão surgindo. Ele providencia tudo. Zelina (olha o relógio): Luís, vamos embora. Já é tarde! Luís: Qualquer dia eu vou para lá, Zelina. É muito longe? Zelina: Não, Luís, mas também não é perto. Luís: No dia em que eu for, como vou saber que casa é, se você não tem o endereço? Zelina: Não precisa. Na porta da casa do Pai tem uma placa onde se lê: "Bem-vindo, meu filho". (Os dois saem e a cortina se fecha, abrindo-se logo em seguida. Luís entra com o realejo para mais um dia de trabalho.) Luís: Nossa, o tempo passa tão depressa! Já faz um mês que minha irmã Zelina foi embora com a patroa, trabalhar noutra cidade! Eu tenho tanta saudade dela, de ouvir ela contar sobre a casa do nosso pai... (Enquanto Luís pensa alto, entram as crianças para tirarem a sorte no realejo. Luís faz funcionar a música. As crianças se movimentam bastante, até que Luís resolve dar um aviso.) Luís (subindo no banco): Atenção, criançada. De amanhã em diante, vocês não vão mais me encontrar aqui. Alguém da turma pergunta alto: Por quê? Luís: É que eu vou sair por aí até encontrar a casa do meu pai. Alguém pergunta: E seu pai mora longe? Luís: Minha irmã disse que não é perto nem longe, mas que eu vou achar fácil. Alguém pergunta: E o realejo? Luís: Ele vai comigo. Quando chegar na casa do meu pai, vou mostrar-lhe como o Pim-pim canta bem. (Luís desce do banco, pega o realejo e vai saindo.) Luís: Então, tchau, amigos. Quando eu voltar, quero encontrar todos vocês aqui para tirar a sorte. (As crianças ficam dando adeus ao menino, enquanto a cortina vai se fechando.)

ATO DOIS - CENÁRIO 2 (Luís entra carregando o realejo. Cansado, senta-se no chão.) Luís: Puxa, a Zelina disse que a casa do meu pai não era longe, mas eu já to andando faz três dias e ainda não cheguei! (Entra Sílvia.) Sílvia: Oi. Quem é você e o que estáfazendo aqui no meu sítio? Luís: Aqui é seu sítio, é? Eu sou Luís. Sílvia: É, mas não faz mal. Eu sou a Sílvia. O que é essa gaiola na sua mão? Luís: E o meu realejo. Com ele é que eu trabalho. Sílvia: Ai, que legal! Toca um pouco pra mim? (Luís faz funcionar o realejo.) Sílvia: Que lindo! Vou pedir ao meu pai para deixar você dormir aqui no sítio hoje, assim pode mostrar o realejo pra todo mundo. Você quer? Luís: Seria bom, mas é que estou indo pra casa do meu pai e ainda tenho muito para andar. Sílvia: Seu pai mora muito longe? Luís: Nem longe nem perto. (Sílvia faz cara de espanto e insiste para o menino ficar. Sílvia chama o pai.) Sílvia: Paiê! Paiê! (Entra o pai.) Mário: Diga, minha filha! Sílvia: Papai, este é o Luís; ele toca realejo. Ele pode dormir aqui no sítio hoje? Mário: Pode ficar, mas só hoje. (Mário sai e Sílvia fica ouvindo o realejo e conversando baixinho com Luís, até que ouve o pai chamá-la.) Mário (em off): Silvia! Sílvia! Venha para dentro! Sílvia: É o meu pai, Luís. Tenho de ir. Durma ali no estábulo, está bem? (Sílvia sai e Luís acomoda-se, com o realejo. A cortina se fecha. Dia seguinte: a cortina se abre e entra Sílvia, saltitando. Luís acorda.) Sílvia: Oi, Luís. Dormiu bem? Luís: Dormi. Só que já vou indo, Sílvia. Preciso encontrar a casa do meu pai. (Sílvia fica triste.) Sílvia: Luís, eu quero ir com você! Luís: Mas, Sílvia, eu nem sei onde é. E se levar muito tempo pra achar, seus pais vão morrer de preocupação! Sílvia: Leve-me com você, Luís. Tenho certeza de que antes do anoitecer estaremos de volta. (Luís se levanta e sai com Sílvia. A cortina se fecha.)

ATO TRÊS - CENÁRIO 3 (Vê-se a porta, onde se lê "Bem-vindo, meu filho".) Luís: (gritando) Sílvia, Sílvia, encontramos a casa do meu pai! Olha lá a placa, como a Zelina disse que tinha! Sílvia: Quem é a Zelina? Luís: E minha irmã mais velha, de quem gosto tanto e que não vejo há muito tempo! Sílvia: Por que ela não veio com você? Luís: Ela foi embora com os patrões, mas disse que eu iria encontrar a casa do nosso pai. Sílvia: Será que seu pai não vai achar ruim de eu ter vindo junto, Luís? Luís: Que nada! A casa dele vai aumentando conforme vai chegando gente. E tem comida sempre na geladeira, e tem muito doce e chocolate. Aqui ninguém fica doente e... (Sílvia o interrompe.) Sílvia: Puxa, Luís, a casa do seu pai é mesmo incrível! (Enquanto falam, chega Zelina.) Zelina: Alo, pessoal! (Luís grita de alegria e abraça a irmã.) Luís: Zelina, Zelina, que saudade! Como é que você veio visitar nosso pai no mesmo dia que eu? Esta é a Sílvia. (Zelina cumprimenta Sílvia.) Zelina: Oi, Silvia! Sílvia: Oi! Zelina: Você gosta muito da Sílvia, não é, Luís? Luís: Sim. Eu a conheci ontem, mas parece que vivi com ela a vida inteira. Zelina: Eu vim aqui hoje,porque sabia que ia encontrar você. E que eu tinha me esquecido de lhe dizer que na casa do nosso Pai, além de ter sempre comida e agasalho, podemos também encontrar todas as pessoas que amamos. Luís: Todas mesmo? Zelina: Todas. Luís: E elas podem ficar aqui com a gente? Zelina: Na casa do Pai, a distância não existe, Luís. Estamos sempre perto um do outro. (Terminando de falar, Zelina sai de cena. Sílvia olha no relógio e se espanta.) Sílvia: Luís, tenho de voltar. Luís: Mas você não ia ficar aqui comigo? Sílvia (saindo): Lembre-se do que Zelina disse: "Na casa do Pai não existe distância. Estamos sempre perto um do outro". Adeus. (Sílvia sai de cena, deixando Luís pensativo.) Luís (dirigindo-se ao público): Já sei quem é esse pai que tem casa pra todo mundo e permite que as pessoas vivam próximas umas das outras. E o Pai do céu! Além de agradecê-lo por tudo isso, devemos agradecê-lo pelo pai que deu a cada um de nós. Por falar nisso, vamos dar um abraço e um beijo em nosso pai, pelo seu dia? Não se esqueça de dizer-lhe que você o ama muito, tá? (Colocar alguma música referente ao dia, enquanto a cortina vai se fechando. Todos voltam ao palco e se abraçam.)

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